👩💻 Um estudo social feito na década de 50 e que nós mesmo podemos testar é olhar para cima em um lugar público e esperar para ver as pessoas olharem para o mesmo lugar para ver o que a gente está vendo. No estudo, aos poucos as pessoas se juntavam buscando o que a primeira tanto estava observando.
Se diz que temos uma tendência a querer pertencer ou ser aceito e por isso imitamos os demais. Mas também se diz que estamos mais propensos a fazer uma coisa se pensamos que outras e mais ainda que muitas outras estão fazendo aquilo.
Num primeiro momento parece uma coisa boba, porque afinal que mal tem em que a gente se convença de querer comprar algo ao ver que tem uma fila grande em uma barraquinha da festa junina? Deve ser gostoso o que estão vendendo🌽🌭🍿
Em nosso tempo, os principais curadores que filtram a informação que nos chega são as redes sociais. São elas que nos dizem o que está em alta, o que mais está sendo consumido e nos sugere conteúdos.
Só que os critérios que elas usam, ao contrário de uma longa fila em uma festa entre conhecidos, não é a qualidade ou a fiabilidade de algo, mas o que vai nos manter mais tempo consumindo. E isso pode não ser o mais adequado para nós.
❔ Até que ponto somos capazes de não nos deixar levar por esse tipo de persuasão? Até que ponto devemos nos permitir ser expostos a esse tipo de estímulo e confiar que saberemos distinguir entre o que queremos e o que fomos persuadidos a querer?